Por Gabriel Lago

Depois de duas semanas ausentes, a Série de Matérias Especiais "Nossos Futuros Estádios" está de volta. E não poderia voltar melhor, apresentando ao leitor o passado, o presente e o futuro do maior estádio de Minas Gerais: o estádio Governador Magalhães Pinto, carinhosamente chamado de Mineirão. O estádio, segundo maior do Brasil (perdendo para o Maracanã) já está fechado para as reformas, visando à Copa do Mundo de 2014.
Mas poucos sabem de seu processo de construção. Desde os anos 40, grandes lideranças mineiras já estavam interessadas em trazer um grande palco de futebol ao estado de Minas Gerais. Os grandes clubes da capital, Atlético-MG, Cruzeiro e América-MG, que se destacavam nas competições nacionais com frequência, atuavam em pequenos estádios, de apenas 10 mil. O Galo jogava no estádio Antônio Carlos, a Raposa no estádio Juscelino Kubitschek e o Coelho no estádio Otacílio Negrão de Lima (ou da Alameda).
No fim dos anos 40, o jornalista Canor Simões Coelho conseguiu incluir Minas Gerais como uma das cidades-sedes da Copa do Mundo de 1950. Para isso, deveria haver a construção de um grande estádio, que estivesse à altura do evento. Um modesto clube, o Sete de Setembro-MG, decidiu iniciar a construção da nova arena, chamada Independência.
Porém, problemas aconteceram. A sua construção era lenta, quase não sendo concluída para antes da Copa. Mesmo assim, conseguiu estar pronto para a partida entre Iugoslávia e Suíça em 25 de junho de 1950. Depois do evento, vieram as reclamações, que fizeram do Independência um estádio desaprovado pela população local.
Essa insatisfação levou o governo a construir um novo palco futebolístico para a cidade de Belo Horizonte. Um grande líder político, de grande influência mineira, facilitou a construção do estádio: o presidente da República e ex-governador mineiro Juscelino Kubitschek. Com a ajuda de várias leis, os arquitetos Eduardo Mendes Guimarães e Gaspar Garreto formataram o projeto do maior estádio de Minas, e sua construçã foi legalizada.
Sua construção foi baseada em estádios como o Maracanã, recentemente construido. Algumas arenas japonesas, modernas para os padrões da época, foram visitadas por idealizadores do projeto mineiro, buscando deixar o Mineirão um estádio acomodável e moderno. Houve uma capacitação da mão-de-obra, o que fez com que as obras aceleracem com o passar do tempo. Em 1966, estava concluída a construção do melhor estádio de futebol do mundo, na época.

Belo até hoje, o Mineirão foi palco de grandes jogos. O estádio já viu campanhas vitoriosas do Atlético-MG em 1971, no qual o Galo venceu o primeiro Campeonato Brasileiro da história. Viu o Cruzeiro vencer o Brasileirão em 2003, vencer duas Libertadores e 4 Copas do Brasil. Fora grandes finais de Estaduais.
Mas para chegar a mais uma Copa do Mundo, uma grande reforma será necessária. E esta reforma já foi iniciada, com o fechamento do estádio ainda em 2010, obrigando Atlético-MG, Cruzeiro e América-MG a procurarem um novo lugar para jogar, até 2013. O projeto do novo Mineirão animou os mineiros, que viram a arena com chances de sediar a abertura.

O projeto prevê o rebaixamento do gramado e a destruição da "geral", como vem acontecendo no Maracanã. Estas obras já iniciaram, mas outras ainda faltam começar. A cobertura do estádio será aumentada, fazendo com que todas as cadeiras estejam livres de chuva. A capacidade do estádio passará de 76 mil para 70 mil pessoas sentadas confortavelmente. Na área externa, o estacionamento passará de 4 para 6 mil carros.


Depois de duas semanas ausentes, a Série de Matérias Especiais "Nossos Futuros Estádios" está de volta. E não poderia voltar melhor, apresentando ao leitor o passado, o presente e o futuro do maior estádio de Minas Gerais: o estádio Governador Magalhães Pinto, carinhosamente chamado de Mineirão. O estádio, segundo maior do Brasil (perdendo para o Maracanã) já está fechado para as reformas, visando à Copa do Mundo de 2014.
Mas poucos sabem de seu processo de construção. Desde os anos 40, grandes lideranças mineiras já estavam interessadas em trazer um grande palco de futebol ao estado de Minas Gerais. Os grandes clubes da capital, Atlético-MG, Cruzeiro e América-MG, que se destacavam nas competições nacionais com frequência, atuavam em pequenos estádios, de apenas 10 mil. O Galo jogava no estádio Antônio Carlos, a Raposa no estádio Juscelino Kubitschek e o Coelho no estádio Otacílio Negrão de Lima (ou da Alameda).
No fim dos anos 40, o jornalista Canor Simões Coelho conseguiu incluir Minas Gerais como uma das cidades-sedes da Copa do Mundo de 1950. Para isso, deveria haver a construção de um grande estádio, que estivesse à altura do evento. Um modesto clube, o Sete de Setembro-MG, decidiu iniciar a construção da nova arena, chamada Independência.
Porém, problemas aconteceram. A sua construção era lenta, quase não sendo concluída para antes da Copa. Mesmo assim, conseguiu estar pronto para a partida entre Iugoslávia e Suíça em 25 de junho de 1950. Depois do evento, vieram as reclamações, que fizeram do Independência um estádio desaprovado pela população local.
Essa insatisfação levou o governo a construir um novo palco futebolístico para a cidade de Belo Horizonte. Um grande líder político, de grande influência mineira, facilitou a construção do estádio: o presidente da República e ex-governador mineiro Juscelino Kubitschek. Com a ajuda de várias leis, os arquitetos Eduardo Mendes Guimarães e Gaspar Garreto formataram o projeto do maior estádio de Minas, e sua construçã foi legalizada.
Sua construção foi baseada em estádios como o Maracanã, recentemente construido. Algumas arenas japonesas, modernas para os padrões da época, foram visitadas por idealizadores do projeto mineiro, buscando deixar o Mineirão um estádio acomodável e moderno. Houve uma capacitação da mão-de-obra, o que fez com que as obras aceleracem com o passar do tempo. Em 1966, estava concluída a construção do melhor estádio de futebol do mundo, na época.

Belo até hoje, o Mineirão foi palco de grandes jogos. O estádio já viu campanhas vitoriosas do Atlético-MG em 1971, no qual o Galo venceu o primeiro Campeonato Brasileiro da história. Viu o Cruzeiro vencer o Brasileirão em 2003, vencer duas Libertadores e 4 Copas do Brasil. Fora grandes finais de Estaduais.
Mas para chegar a mais uma Copa do Mundo, uma grande reforma será necessária. E esta reforma já foi iniciada, com o fechamento do estádio ainda em 2010, obrigando Atlético-MG, Cruzeiro e América-MG a procurarem um novo lugar para jogar, até 2013. O projeto do novo Mineirão animou os mineiros, que viram a arena com chances de sediar a abertura.

O projeto prevê o rebaixamento do gramado e a destruição da "geral", como vem acontecendo no Maracanã. Estas obras já iniciaram, mas outras ainda faltam começar. A cobertura do estádio será aumentada, fazendo com que todas as cadeiras estejam livres de chuva. A capacidade do estádio passará de 76 mil para 70 mil pessoas sentadas confortavelmente. Na área externa, o estacionamento passará de 4 para 6 mil carros.
