quinta-feira, 2 de junho de 2011

O Peixe está voando como nunca

Por Gabriel Pontes (@GabrielPontes14)


Peixe? Voando? Calma, torcedor, não é nenhuma nova espécie deste animal com asas, não. A não ser por um. O peixe do Santos, com asas que estão fazendo-o voar às alturas da Taça Libertadores da América deste ano. O último e mais alto vôo da equipe ocorreu ontem e fez garantir uma vaga na grande final da melhor copa entre clubes da América, talvez do mundo.

O Santos venceu a primeira partida, no Pacaembu, por 1 a 0. O placar magrinho seria suficiente para que a partida da volta, no Paraguai, fosse recheada de emoções. Dentro do acanhado estádio La Olla com 25 mil torcedores do Cerro Porteño apoiando a equipe, o Santos não teria vida fácil.

Mas o jogo começou da forma menos imaginável possível. O Santos começou bem, parecendo estar jogando em casa, e abriu o placar com um gol de cabeça do Zé Eduardo. O jogador, que não marcava há 14 jogos, tocou de cabeça, após cobrança de falta de Elano, e fez 1 a 0. O Cerro sentiu o gol e se abriu, até quase marcou um gol, aos 8, mas estava nervoso na partida.


Aos 27, o baque maior para a equipe do Paraguai. Após chutão de Edu Dracena, Neymar dividiu a bola com 2 zagueiros do Cerro e perdeu. Um deles tocou de cabeça para o goleiro Barreto. Mas o arqueiro da equipe mandante cometeu um erro grava. Em vez de segurar a bola, ele tentou espalmar para frente, mas a bola desviou de suas mãos e saiu para o fundo do gol: 2 x 0 numa das maiores falhas já vistas no futebol.

Quatro minutos depois, Benítez, que deu o passe para o erro bisonho de Barreto no segundo gol santista, aproveitou a cobrança de escanteio de Iturbe e diminuiu o placar. 2 a 1 que fez a torcida acreditar numa reação. A animação no estádio voltou. Aos 36, Rafael fez excelente defesa em chute de Bareiro. A pressão paraguaia continuou, mas terminou com 47 minutos de jogo. O Santos recuperou bola na defesa, e Arouca partiu para um contra-ataque perigoso. Perigoso ao ponto de Arouca tocar para Neymar, que dominou e chutou, e fez o terceiro do Santos, para a alegria da nação santista.

No segundo tempo, a história do jogo seria outra. O Cerro precisava, mais do que nunca, fazer pelo menos um gol, para ainda sonhar com uma classificação. Aos 15 minutos, Lucero dominou dentro da área e bateu bonito para diminuiu a diferença no placar. Muricy deciciu sacar Elano e Zé Eduardo e colocar Possebon e Maikon Leite, aumentando a quantidade de contra-ataques da equipe.



O Cerro continuava a pressionar bastante, principalmente pelo lado direito, onde Alex Sandro não conseguia render pelo lado santista. Aos 36, um golaço. Fabbro recuperou bola, deu um drible no marcador e, de fora da área, chutou forte para um fazer um golaço,. Um chute indefensável, na qual Rafael apenas olhou a bola entrar.

Virou drama. Jogo de Libertadores. No momento em que o Santos tentava o desafogo, cavando uma falta na entrada da área, Muricy caiu no chão após ser atingido na cabeça por um objeto. Ele chegou a se ajoelhar por causa da dor e precisou de gelo no local. Faltavam dois gols para o Cerro. Cabia ao Peixe segurar os paraguaios. Para aumentar ainda mais a carga dramática do jogo, Neymar ainda acertou a trave na cobrança dessa falta.

Mas o Cerro devolveu carimbando o travessão aos 48, com Cáceres, pouco depois de Neymar finalizar nas mãos de Barreto. O jogo foi quente até os últimos segundos. Edu Dracena ainda foi expulso. E Rafael, no minuto final, segurou o último chute de Fabbro. Fim de um jogo dramático, que garantiu o "peixe voador" na final da Libertadores. O outro finalista será conhecido hoje, em duelo entre Vélez e Peñarol.

Sport e Goiás vencem e assumem as primeiras posições

Por Gabriel Pontes (@GabrielPontes14)

Duas partidas inauguraram a terceira rodada da Série B, nesta terça. E duas vitórias que colocaram as duas das melhores equipes do campeonato nas primeiras posições. Ambas jogaram em seus domínios e, com o apoio de suas torcidas, ganharam fôlego para vencer seus jogos. O restante dos jogos ocorrerão nesta sexta e neste sábado.



Em Goiânia, o Goiás recebeu o ASA no Serra Dourada em reformas. Ao mesmo tem que a partida ocorria, a torcida esmeraldina acompanhava alguns reajustes realizados pelos operários. Operários esses que, de alguma forma, deram sorte à equipe goiana. Logo aos 6 minutos, em constante pressão esmeraldina, Oziel fez boa jogada e cruzou para Guto abrir o placar. O ASA se abriu e quase deixou o Goiás aumentar o placar ainda no primeiro tempo. A festa de gols seria adiada para o segundo.

Depois dos 15 minutos de intervalo, a equipe de Arapiraca volta pressionando, mas sofre logo um gol. Aos 7, Diniz entrou na área do ASA e fez 2 a 0 para o Goiás. A equipe das Alagoas não se intimidou e, aos 15, diminuiu. Alexsandro aproveitou rebote de Pedro Henrique e fez o gol de honra do ASA. Honra esta que durou até os 38, quando Guto fez o trabalho de acabar com qualquer possibilidade de reação do ASA. Ele fez aos 38 e, para selar, no último minuto, fez o quarto de sua equipe e seu terceiro no jogo. O 4 a 1 pôs o time da casa na segunda colocação, enquanto os visitantes são apenas 13º.


Na outra partida do dia, em Recife, o Sport suou para sair da Ilha do Retiro com 3 pontos e a liderança provisória, diante do Barueri. O gol da vitória leonina sairia apenas aos 39 do primeiro tempo, e por causa de uma falha. Marcelinho Paraíba chutou de fora da área. A bola ia lentamente para as mãos de Juninho, mas o arqueiro do Grêmio Barueri falhou feio e deixou a bola passar. O frangaço fez a torcida leonina comemorar o único gol do jogo, mas de muita importância, já que colocou a equipe na liderança, com 7 pontos. O Barueri é décimo, com 3 pontos.

Vascão larga na frente com ajuda de Alecsandro

Por Mateus Vilar Schuler (@reportermateus)
O Vasco começou bem sua busca pelo título inédito da Copa do Brasil. Na noite desta quarta-feira, no caldeirão de São Januário, no Rio de Janeiro, venceu por 1 a 0, o primeiro jogo da final da Copa do Brasil. O gol foi marcado por Alecsandro, filho de Lela, ídolo do Coxa.

Agora, na partida de volta, no Couto Pereira, na próxima semana, em Curitiba, o Coxa terá que vencer, se for pelo mesmo placar a decisão vai para os pênaltis. Caso o Vasco faça um gol, os paranaenses terão que vencer por três gols. O empate também dá o título para os cariocas.

Este jogo coloca frente a frente dois times que nunca conquistaram a Copa do Brasil, por isso será o campeão inédito. Além disto, a final da competição nunca teve frente a frente um time do Paraná e outro do Rio de Janeiro.

Como era esperado, Vasco e Coritiba começaram o jogo se lançando ao campo de ataque. Os dois times buscaram de todos os lados o primeiro gol. Mas, com os setores defensivos bem postados, poucas chances de gols foram criadas. A primeira boa oportunidade aconteceu aos dez minutos.

Anderson Aquino recebeu lançamento, cara a cara com Fernando Prass, mas antes do arremate foi travado pela defesa vascaína. A resposta cruzmaltina aconteceu aos 21 minutos, num lance parecido. Felipe fez linda jogada e lançou para Diego Souza, ele fintou Édson Bastos mas perdeu o ângulo para o arremate. Depois de se recuperar, ele chutou, mas Bastos fez a defesa.

Após o início forte dos dois times, o Coritiba se fechou e partiu para o contra-ataque. O Vasco seguiu com a posse de bola mas não furou o bloqueio da defesa do Coxa, que muito fechado era mais perigoso nas saídas, com o atacante Bill.

O matador paranaense recebeu na entrada da área, girou em cima da defesa e arriscou. Mas, Fernando Prass foi bem na bola e espalmou para longe. O primeiro tempo foi muito leal, sem nenhum cartão amarelo.

O Vasco voltou melhor para o segundo tempo e foi com tudo para cima do Coxa. Logo aos seis minutos, Allan foi lançado por Diego Souza e cruzou na área. Alecsandro se antecipou a defesa paranaense e testou com força para o fundo das redes, sem chances para Édson Bastos. Na comemoração ele imitou seu pai Lela, ídolo do Coritiba.

Após o gol, o Coxa demorou mas conseguiu se recuperar o baque e foi para o campo de ataque. Aos 16 minutos, Bill fez uma linda jogada individual dentro da área e saiu cara a cara com Prass. Ele bateu com força, mas o arqueiro fez uma linda defesa e salvou os cariocas de sofrer o gol de empate.

O Coritiba ficou mais no campo de ataque e pressionou o Vasco até o fim em busca do seu gol. Mas, a melhor chance aconteceu aos 47 minutos. Rafinha fez boa jogada individual, levou três marcadores até a linha de fundo e cruzou para o zagueiro Emerson. Debaixo das traves, ele bateu para fora e perdeu a melhor chance do Coxa no último minuto do jogo.

GOL DA PARTIDA




Gostou? Compartilhe!

Twitter Delicious Facebook Digg Stumbleupon Favorites More