Por Gabriel Pontes (@GabrielPontes14)

Peixe? Voando? Calma, torcedor, não é nenhuma nova espécie deste animal com asas, não. A não ser por um. O peixe do Santos, com asas que estão fazendo-o voar às alturas da Taça Libertadores da América deste ano. O último e mais alto vôo da equipe ocorreu ontem e fez garantir uma vaga na grande final da melhor copa entre clubes da América, talvez do mundo.
O Santos venceu a primeira partida, no Pacaembu, por 1 a 0. O placar magrinho seria suficiente para que a partida da volta, no Paraguai, fosse recheada de emoções. Dentro do acanhado estádio La Olla com 25 mil torcedores do Cerro Porteño apoiando a equipe, o Santos não teria vida fácil.
Mas o jogo começou da forma menos imaginável possível. O Santos começou bem, parecendo estar jogando em casa, e abriu o placar com um gol de cabeça do Zé Eduardo. O jogador, que não marcava há 14 jogos, tocou de cabeça, após cobrança de falta de Elano, e fez 1 a 0. O Cerro sentiu o gol e se abriu, até quase marcou um gol, aos 8, mas estava nervoso na partida.

Aos 27, o baque maior para a equipe do Paraguai. Após chutão de Edu Dracena, Neymar dividiu a bola com 2 zagueiros do Cerro e perdeu. Um deles tocou de cabeça para o goleiro Barreto. Mas o arqueiro da equipe mandante cometeu um erro grava. Em vez de segurar a bola, ele tentou espalmar para frente, mas a bola desviou de suas mãos e saiu para o fundo do gol: 2 x 0 numa das maiores falhas já vistas no futebol.
Quatro minutos depois, Benítez, que deu o passe para o erro bisonho de Barreto no segundo gol santista, aproveitou a cobrança de escanteio de Iturbe e diminuiu o placar. 2 a 1 que fez a torcida acreditar numa reação. A animação no estádio voltou. Aos 36, Rafael fez excelente defesa em chute de Bareiro. A pressão paraguaia continuou, mas terminou com 47 minutos de jogo. O Santos recuperou bola na defesa, e Arouca partiu para um contra-ataque perigoso. Perigoso ao ponto de Arouca tocar para Neymar, que dominou e chutou, e fez o terceiro do Santos, para a alegria da nação santista.
No segundo tempo, a história do jogo seria outra. O Cerro precisava, mais do que nunca, fazer pelo menos um gol, para ainda sonhar com uma classificação. Aos 15 minutos, Lucero dominou dentro da área e bateu bonito para diminuiu a diferença no placar. Muricy deciciu sacar Elano e Zé Eduardo e colocar Possebon e Maikon Leite, aumentando a quantidade de contra-ataques da equipe.
O Cerro continuava a pressionar bastante, principalmente pelo lado direito, onde Alex Sandro não conseguia render pelo lado santista. Aos 36, um golaço. Fabbro recuperou bola, deu um drible no marcador e, de fora da área, chutou forte para um fazer um golaço,. Um chute indefensável, na qual Rafael apenas olhou a bola entrar.
Virou drama. Jogo de Libertadores. No momento em que o Santos tentava o desafogo, cavando uma falta na entrada da área, Muricy caiu no chão após ser atingido na cabeça por um objeto. Ele chegou a se ajoelhar por causa da dor e precisou de gelo no local. Faltavam dois gols para o Cerro. Cabia ao Peixe segurar os paraguaios. Para aumentar ainda mais a carga dramática do jogo, Neymar ainda acertou a trave na cobrança dessa falta.
Mas o Cerro devolveu carimbando o travessão aos 48, com Cáceres, pouco depois de Neymar finalizar nas mãos de Barreto. O jogo foi quente até os últimos segundos. Edu Dracena ainda foi expulso. E Rafael, no minuto final, segurou o último chute de Fabbro. Fim de um jogo dramático, que garantiu o "peixe voador" na final da Libertadores. O outro finalista será conhecido hoje, em duelo entre Vélez e Peñarol.
Peixe? Voando? Calma, torcedor, não é nenhuma nova espécie deste animal com asas, não. A não ser por um. O peixe do Santos, com asas que estão fazendo-o voar às alturas da Taça Libertadores da América deste ano. O último e mais alto vôo da equipe ocorreu ontem e fez garantir uma vaga na grande final da melhor copa entre clubes da América, talvez do mundo.
O Santos venceu a primeira partida, no Pacaembu, por 1 a 0. O placar magrinho seria suficiente para que a partida da volta, no Paraguai, fosse recheada de emoções. Dentro do acanhado estádio La Olla com 25 mil torcedores do Cerro Porteño apoiando a equipe, o Santos não teria vida fácil.
Mas o jogo começou da forma menos imaginável possível. O Santos começou bem, parecendo estar jogando em casa, e abriu o placar com um gol de cabeça do Zé Eduardo. O jogador, que não marcava há 14 jogos, tocou de cabeça, após cobrança de falta de Elano, e fez 1 a 0. O Cerro sentiu o gol e se abriu, até quase marcou um gol, aos 8, mas estava nervoso na partida.
Aos 27, o baque maior para a equipe do Paraguai. Após chutão de Edu Dracena, Neymar dividiu a bola com 2 zagueiros do Cerro e perdeu. Um deles tocou de cabeça para o goleiro Barreto. Mas o arqueiro da equipe mandante cometeu um erro grava. Em vez de segurar a bola, ele tentou espalmar para frente, mas a bola desviou de suas mãos e saiu para o fundo do gol: 2 x 0 numa das maiores falhas já vistas no futebol.
Quatro minutos depois, Benítez, que deu o passe para o erro bisonho de Barreto no segundo gol santista, aproveitou a cobrança de escanteio de Iturbe e diminuiu o placar. 2 a 1 que fez a torcida acreditar numa reação. A animação no estádio voltou. Aos 36, Rafael fez excelente defesa em chute de Bareiro. A pressão paraguaia continuou, mas terminou com 47 minutos de jogo. O Santos recuperou bola na defesa, e Arouca partiu para um contra-ataque perigoso. Perigoso ao ponto de Arouca tocar para Neymar, que dominou e chutou, e fez o terceiro do Santos, para a alegria da nação santista.
No segundo tempo, a história do jogo seria outra. O Cerro precisava, mais do que nunca, fazer pelo menos um gol, para ainda sonhar com uma classificação. Aos 15 minutos, Lucero dominou dentro da área e bateu bonito para diminuiu a diferença no placar. Muricy deciciu sacar Elano e Zé Eduardo e colocar Possebon e Maikon Leite, aumentando a quantidade de contra-ataques da equipe.
O Cerro continuava a pressionar bastante, principalmente pelo lado direito, onde Alex Sandro não conseguia render pelo lado santista. Aos 36, um golaço. Fabbro recuperou bola, deu um drible no marcador e, de fora da área, chutou forte para um fazer um golaço,. Um chute indefensável, na qual Rafael apenas olhou a bola entrar.
Virou drama. Jogo de Libertadores. No momento em que o Santos tentava o desafogo, cavando uma falta na entrada da área, Muricy caiu no chão após ser atingido na cabeça por um objeto. Ele chegou a se ajoelhar por causa da dor e precisou de gelo no local. Faltavam dois gols para o Cerro. Cabia ao Peixe segurar os paraguaios. Para aumentar ainda mais a carga dramática do jogo, Neymar ainda acertou a trave na cobrança dessa falta.
Mas o Cerro devolveu carimbando o travessão aos 48, com Cáceres, pouco depois de Neymar finalizar nas mãos de Barreto. O jogo foi quente até os últimos segundos. Edu Dracena ainda foi expulso. E Rafael, no minuto final, segurou o último chute de Fabbro. Fim de um jogo dramático, que garantiu o "peixe voador" na final da Libertadores. O outro finalista será conhecido hoje, em duelo entre Vélez e Peñarol.