Por Gabriel Lago
O dia 2 de outubro de 1960 ficou marcado na história do melhor time de futebol da história do Brasil. Nesta mesma data, o São Paulo orgulhou seus torcedores e outros apaixonados pelo esporte ao apresentar um dos mais modernos estádios da América: o Cícero Pompeu de Toledo, o Morumbi. E desde a sua inauguração, o Morumbi foi palco de finais históricas, jogos inesquecíveis e shows marcantes.
Sua construção viria da necessidade do São Paulo FC na época. Sem sede fixa, o clube sonhava construir um grande estádio, podendo receber públicos maiores do que recebia. Antes, o tricolor atuou na Chácara da Floresta (na época, ainda era chamado de São Paulo da Floresta), no campo da Mooca, no Pacaembu e chegou a comprar a área onde hoje se localiza o Canindé, de propriedade da Portuguesa.
Antes, o clube sonhava construir seu novo estádio na área em que hoje se localiza o Parque do Ibirapuera, que estava alagado na época. Impedido pelo então vereador paulistano Jânio Quadros de construir sua arena no local, os diretores da agremiação rodaram a cidade em busca de uma área apropriada.
E encontraram: o então diretor executivo Cícero Pompeu de Toledo comprara uma área no deserto bairro do Morumbi. Muitos criticaram a escolha, levando em conta que o local da arena era praticamente desabitado. Porém, com a união de vários são-paulinos, iria iniciar uma nova fase no clube.
Pelos gastos que teriam, os diretores venderam a antiga sede do Canindé para a Portuguesa de Desportos, dona do local até hoje. A receita do clube foi revertida para os custos das obras. Mesmo assim, o Tricolor venceu o Brasileirão de 53 e 57. A ajuda de grandes são-paulinos também foi importante. Cadeiras cativas eram vendidas aos tricolores burgueses. Tudo foi feito para que o estádio subisse.
O projeto foi de autoria de Vilanova Artigas, que fez parte da "escola paulista" de arquitetura moderna. Antes, em 52, houve até a benção do Monsenhor Bastos ao terreno do estádio. Em 1960, o jogo de inauguração. São Paulo e Sporting Lisboa duelaram em amistoso. Vitória dos mandantes por 1 a 0. Peixinho fez o gol, o primeiro de muitos no estádio, que ainda era acanhado e de arquibancadas baixas. Ao longo das obras, o estádio foi ocupando uma área mais alta e larga.
Porém, o primeiro jogo com o estádio completo, aconteceu no dia 25 de janeiro de 1970. O duelo foi entre São Paulo e outro time português, o Porto. O placar acabou em 1 a 1, com gols de Vieira Nunes e Miruca. A dúvida de muitos de que o estádio não daria certo, pela sua localidade, deu lugar a confirmação do maior palco de futebol particular do mundo, que levou o bairro do Morumbi a uma área nobre da cidade paulista.
Daí pela frente, o Morumbi reberia grandes personalidades mundiais, como o Papa João Paulo II, Michael Jackson, Madonna, Beyoncé, U2, Queen, Kiss, Menudo, Nirvana, Whitney Houston, Linkin Park, Aerosmith, AC/DC, Metallica, Coldplay, Bon Jovi, entre outros grandes shows. Todas as grandes atrações musicais internacionais, quando chegam à São Paulo, sempre passam no estádio para fazerem seus megashows.
Mas não só de shows viveu o "Morumba". Finais inesquecíveis de Campeonatos Paulistas, Libertadores, Brasileirões e outras competições. Quem não se lembra das conquistas do São Paulo das Libertadores de 92, 93 e 2005, das partidas válidas pelo Brasileirão que emocionaram torcedores da cidade, como São Paulo 0 x 1 Vasco, em 89, Corinthians 1 x 0 São Paulo, em 90, Palmeiras 2 x 0 Vitória, em 93, Corinthians 0 x 0 Atlético-MG, entre outros. Sem contar o Tri-Campeonato Nacional de 2006 a 2008 do São Paulo, que fez do clube o único hexacampeão brasileiro.
E para retratar toda a história grandiosa do estádio, um jogo que emocionou duas grandes torcidas do futebol paulistas. O duelo Corinthians e Palmeiras, em 99, ficou marcado pela emoção (e pela pancadaria). Era a segunda partida das finais entre corintianos e palmeirenses. No primeiro jogo, vitória alvinegra, por 3 x 0. Dentro do Motumbi, um jogo recheado de emoções. Marcelinho Carioca abriu o placar para o Corinthians. Evair, com dois gols, virou o jogo. Mas Edílson, aos 28 do segundo tempo, empatou. Com o título praticamente garantido, o mesmo Edílson, em tom de provocação, fez marabalismos e embaixadinhas com a bola. Inconformados, Paulo Nunes e Júnior partiram para agredir Edílson, causando uma confusão generalizada, levando a partida a ser terminada antes do tempo, consagrando Corinthians campeão paulista.
Neste ano, o Morumbi sofreu um baque. O estádio ficaria de fora da Copa do Mundo e 2014, causado indignação dos torcedores do São Paulo. Mas o complexo esportivo, com certeza, não necessitaria de ser sede de Copa para confirmar toda sua grandeza histórica e sua importância para o cenário nacional. Quem perde com a ausência do Morumba é a cidade paulista, que mesmo com o Fielzão, não terá o mesmo prestígio. Salve o nosso Morumba!
O dia 2 de outubro de 1960 ficou marcado na história do melhor time de futebol da história do Brasil. Nesta mesma data, o São Paulo orgulhou seus torcedores e outros apaixonados pelo esporte ao apresentar um dos mais modernos estádios da América: o Cícero Pompeu de Toledo, o Morumbi. E desde a sua inauguração, o Morumbi foi palco de finais históricas, jogos inesquecíveis e shows marcantes.
Sua construção viria da necessidade do São Paulo FC na época. Sem sede fixa, o clube sonhava construir um grande estádio, podendo receber públicos maiores do que recebia. Antes, o tricolor atuou na Chácara da Floresta (na época, ainda era chamado de São Paulo da Floresta), no campo da Mooca, no Pacaembu e chegou a comprar a área onde hoje se localiza o Canindé, de propriedade da Portuguesa.
Antes, o clube sonhava construir seu novo estádio na área em que hoje se localiza o Parque do Ibirapuera, que estava alagado na época. Impedido pelo então vereador paulistano Jânio Quadros de construir sua arena no local, os diretores da agremiação rodaram a cidade em busca de uma área apropriada.
E encontraram: o então diretor executivo Cícero Pompeu de Toledo comprara uma área no deserto bairro do Morumbi. Muitos criticaram a escolha, levando em conta que o local da arena era praticamente desabitado. Porém, com a união de vários são-paulinos, iria iniciar uma nova fase no clube.
Pelos gastos que teriam, os diretores venderam a antiga sede do Canindé para a Portuguesa de Desportos, dona do local até hoje. A receita do clube foi revertida para os custos das obras. Mesmo assim, o Tricolor venceu o Brasileirão de 53 e 57. A ajuda de grandes são-paulinos também foi importante. Cadeiras cativas eram vendidas aos tricolores burgueses. Tudo foi feito para que o estádio subisse.
O projeto foi de autoria de Vilanova Artigas, que fez parte da "escola paulista" de arquitetura moderna. Antes, em 52, houve até a benção do Monsenhor Bastos ao terreno do estádio. Em 1960, o jogo de inauguração. São Paulo e Sporting Lisboa duelaram em amistoso. Vitória dos mandantes por 1 a 0. Peixinho fez o gol, o primeiro de muitos no estádio, que ainda era acanhado e de arquibancadas baixas. Ao longo das obras, o estádio foi ocupando uma área mais alta e larga.
Porém, o primeiro jogo com o estádio completo, aconteceu no dia 25 de janeiro de 1970. O duelo foi entre São Paulo e outro time português, o Porto. O placar acabou em 1 a 1, com gols de Vieira Nunes e Miruca. A dúvida de muitos de que o estádio não daria certo, pela sua localidade, deu lugar a confirmação do maior palco de futebol particular do mundo, que levou o bairro do Morumbi a uma área nobre da cidade paulista.
Daí pela frente, o Morumbi reberia grandes personalidades mundiais, como o Papa João Paulo II, Michael Jackson, Madonna, Beyoncé, U2, Queen, Kiss, Menudo, Nirvana, Whitney Houston, Linkin Park, Aerosmith, AC/DC, Metallica, Coldplay, Bon Jovi, entre outros grandes shows. Todas as grandes atrações musicais internacionais, quando chegam à São Paulo, sempre passam no estádio para fazerem seus megashows.
Mas não só de shows viveu o "Morumba". Finais inesquecíveis de Campeonatos Paulistas, Libertadores, Brasileirões e outras competições. Quem não se lembra das conquistas do São Paulo das Libertadores de 92, 93 e 2005, das partidas válidas pelo Brasileirão que emocionaram torcedores da cidade, como São Paulo 0 x 1 Vasco, em 89, Corinthians 1 x 0 São Paulo, em 90, Palmeiras 2 x 0 Vitória, em 93, Corinthians 0 x 0 Atlético-MG, entre outros. Sem contar o Tri-Campeonato Nacional de 2006 a 2008 do São Paulo, que fez do clube o único hexacampeão brasileiro.
E para retratar toda a história grandiosa do estádio, um jogo que emocionou duas grandes torcidas do futebol paulistas. O duelo Corinthians e Palmeiras, em 99, ficou marcado pela emoção (e pela pancadaria). Era a segunda partida das finais entre corintianos e palmeirenses. No primeiro jogo, vitória alvinegra, por 3 x 0. Dentro do Motumbi, um jogo recheado de emoções. Marcelinho Carioca abriu o placar para o Corinthians. Evair, com dois gols, virou o jogo. Mas Edílson, aos 28 do segundo tempo, empatou. Com o título praticamente garantido, o mesmo Edílson, em tom de provocação, fez marabalismos e embaixadinhas com a bola. Inconformados, Paulo Nunes e Júnior partiram para agredir Edílson, causando uma confusão generalizada, levando a partida a ser terminada antes do tempo, consagrando Corinthians campeão paulista.
Neste ano, o Morumbi sofreu um baque. O estádio ficaria de fora da Copa do Mundo e 2014, causado indignação dos torcedores do São Paulo. Mas o complexo esportivo, com certeza, não necessitaria de ser sede de Copa para confirmar toda sua grandeza histórica e sua importância para o cenário nacional. Quem perde com a ausência do Morumba é a cidade paulista, que mesmo com o Fielzão, não terá o mesmo prestígio. Salve o nosso Morumba!
Na Ilha do Retiro, quase 20 mil torcedores acompanharam a boa vitória do Sport sobre o América-RN. 3X0 foi o placar do jogo com gols de Germano, Wilson e Ciro. Por falar em Ciro, nesse jogo ele completou 100 jogos com a camisa rubro-negra. Ele é o artilheiro da série “b” com 14 gols. As notas ruins do jogo foram a contusão de André Leone e a péssima arbitragem do Sr. Felipe Gomes da Silva (RJ). O Sport é o 5º e o América-RN é o 19º.
