domingo, 18 de dezembro de 2011

Barcelona atropela Santos e é campeão

Por Mateus Vilar Schuler (@reportermateus)
 
Quem acreditava que o Santos poderia parar o Barcelona teve uma decepção monstruosa na manhã deste domingo. O time espanhol não tomou conhecimento do Santos e venceu, por 4x0, no Yokohama Stadium, em Yokohama, no Japão, pela final do Mundial de Clubes.

Ainda no primeiro tempo, Messi foi logo dando seu show particular e abriu o placar aos 16 minutos. O Santos não conseguiu acompanhar o ritmo do time espanhol e sofreu o segundo gol aos 23 minutos, com Xavi. No final da primeira etapa, o goleiro Rafael bem que tentou, mas Fábregas praticamente acabou com o sonho santista. Na etapa final, Messi fechou o placar com um golaço, driblando Rafael.

Assim, o Barcelona se iguala ao Santos em número de títulos mundiais: dois. O time espanhol participou de quatro finais, mas ganhou seu primeiro título somente em 2009, ao bater o Estudiantes. Antes, o Barcelona havia perdido para São Paulo, em 1992, e Internacional, em 2006. Dessa maneira, o time espanhol ainda quebrou a sina de ser derrotado nas finais por times brasileiros e que jogavam de uniformes na cor branca. Já o Santos fica com seu primeiro vice-campeonato e não consegue se igualar ao São Paulo, que tem três títulos mundiais.

O Barcelona precisou somente do apito inicial para começar a dominar o jogo. Com toque de bola apurado, o time espanhol estava sempre criando jogadas em busca do gol e quase abriu o placar aos 14 minutos. Messi arrancou em velocidade e chutou de fora da área, mas Rafael defendeu. No rebote, Thiago chutou fraco e Rafael novamente salvou o peixe. Mesmo assim, dois minutos depois o goleiro santista nada conseguiu fazer. Messi passou para Fábregas, que deu um toque para Xavi encontrar Messi dentro da área. Bruno Rodrigo ainda tenta evitar, mas a bola já estava dentro do gol santista: 1x0 Barça.

O gol claramente desestabilizou de vez o Santos. Continuando tocando a bola, o Barcelona chegou logo ao segundo gol. Aos 23, Daniel Alves avançou em cima de Léo e cruzou rasteiro, Xavi dominou na entrada da área e bateu rasteiro no canto esquerdo de Rafael para ampliar a vantagem espanhola: 2x0. O Santos teve somente uma boa chance no primeiro tempo. Aos 26, Ganso serviu Borges pelo lado direito da área e ele chutou fraco para defesa de Valdés.

O domínio espanhol permaneceu evidente. Aos 28, Iniesta lançou Fábregas dentro da área, ele dominou e bate colocado. A bola, porém, bateu na trave direita de Rafael. Quem pensava que o terceiro gol não iria acontecer no primeiro tempo se enganou novamente. Aos 44, Messi serviu Daniel Alves de calcanhar dentro da área. O brasileiro cruzou e Rafael afastou com um tapa, mas Xavi emendou de cabeça para nova defesa do goleiro. Mas, no rebote, Fábregas desviou e amplia a vantagem: 3x0.

O Barcelona precisou somente de 30 segundos na etapa final para quase ampliar a vantagem. Edu Dracena errou na frente de Messi, que avançou e rolou para Fábregas chutar rasteiro. Rafael defendeu e evitou o quarto gol. O Barcelona continuou dominando e aos 8 minutos teve nova chance. Fábregas cruzou para Messi, que finalizou para grande defesa do goleiro Rafael.

O Barcelona ainda assim jogava com facilidade e querendo o quarto gol. Aos 10, Iniesta tabelou com Fábregas e chutou colocado, mas a bola passou à esquerda do gol de Rafael. A melhor chance do Santos no jogo foi aos 12. Neymar recebeu de frente com Valdés, demorou muito e chutou em cima do goleiro do Barcelona.

Após isso, o ritmo do jogo caiu bastante. O Santos passou a ter um pouco mais de posse de bola, mas ainda assim ficou sem saber o que fazer com ela. Já o Barcelona passou a trocar passes, mas nem tanto em direção ao gol. Quando tentou, o time espanhol parou na trave. Aos 34, Daniel Alves recebeu dentro da área e chutou, mas a bola bateu na trave de Rafael. No final, Messi recebeu de Daniel Alves, driblou Rafael e empurrou para o gol. O argentino fechou o placar em grande estilo para delírio dos apaixonados pelo futebol.

Al Saad vence Kashiwa Reysol nos pênaltis e é 3º

Por Mateus Vilar Schuler (@reportermateus)
O Al-Sadd, do Catar, conquistou o terceiro lugar no Mundial de Clubes após derrotar o Kashiwa Reysol, do Japão, por 5x3 na disputa de pênaltis, depois de empate por 0x0 no tempo normal. Jorge Wagner, Sawa e Otani marcaram para os japoneses. Enquanto que Hayashi desperdiçou sua cobrança. Assim, Niang, Keita, Ibrahim, Alhaydos e Belhadj foram os autores dos gols dos catares.

O jogo foi bastante equilibrado. Dos dois lados treinadores que apostaram na filosofia sul-americana de comandar seus times. Nelsinho Batista montou o Kashiwa Reysol com o melhor à disposição, enquanto que Jorge Fossati, ex-treinador do Internacional, entrou disposto a arrastar a partida para a cobrança de penalidades e contou com a sorte para levar a terceira colocação.

Já Nelsinho Batista, experiente e conhecedor do bom futebol, teve que se contentar com a quarta colocação, mas que foi extremamente exaltada pelos japoneses. No início do mês, o treinador brasileiro levou o Kashiwa Reysol ao título inédito do Campeonato Japonês. Mesmo com um time melhor, Nelsinho entendeu que o desgaste físico contou bastante nesta decisão.

O Kashiwa Reysol foi o time que mais entrou em campo neste Mundial de Clubes: quatro vezes. No primeiro jogo, o time japonês eliminou o Auckland City, da Nova Zelândia. Já nas quartas-de-final, o Kashiwa teve sua partida mais desgastante, pois eliminou o Monterrey, do México, somente nos pênaltis, após empate no tempo normal. Diante do Santos, o time de Nelsinho deu trabalho.

O Kashiwa Reysol foi superior na partida e teve três excelentes oportunidades para abrir o placar no primeiro tempo, mas parou no goleiro Mohamed Saqr. Além disso, acertou a trave em uma finalização de Junya Tanaka. Já o Al-Sadd apostou nos contra-ataques na etapa inicial, principalmente com Kader Keita, que deu trabalho ao goleiro Takanori Sugeno.

A etapa final foi menos movimentada, mas teve o controle total do Kashiwa Reysol, que não pôde contar com o meia brasileiro Leandro Domingues, suspenso. O time japonês, porém, não conseguiu furar a retranca do Al-Sadd e, assim, a definição do terceiro lugar do Mundial de Clubes saiu apenas na disputa de pênaltis.


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