sábado, 23 de julho de 2011

Guerrero faz 3 e Peru fica em 3º

Por Mateus Vilar Schuler (@reportermateus)
O Peru goleou a Venezuela por 4 a 1, neste sábado, em La Plata, e conquistou o terceiro lugar da Copa América de 2011, que terá a sua decisão neste domingo com o confronto entre Uruguai e Paraguai, em Buenos Aires, na Argentina.


O grande destaque do confronto deste sábado foi o atacante Guerrero, autor dos três últimos gols peruanos, que abriram o placar com Chiroque. Com a sua bela atuação, Guerrero assumiu a artilharia isolada da competição continental, com cinco bolas na rede. Agüero, da eliminada Argentina, e Suárez, do Uruguai, dividem a segunda colocação na tabela de maiores goleadores, com três cada um.

Apesar da goleada sofrida neste sábado, a Venezuela terminou a Copa América com motivos para comemorar, já que pela primeira vez o país avançou à semifinal da competição. Já os peruanos, que já foram campeões continentais em 1939 e 1975, voltaram a ficar entre os três primeiros colocados depois de 28 anos.
Foto tirada por Cássio Zirpoli (Blog do Diario de Pernambuco/PE) 

No confronto disputado em La Plata, o Peru conseguiu abrir o placar apenas aos 42 minutos do primeiro tempo, quando Guerrero invadiu a área pela direita, pedalou para cima do zagueiro e cruzou para Chiroque receber livre pela esquerda e tocar de primeira para o gol.


Na etapa final, Guerrero começou a consagrar a sua bela atuação pouco depois da expulsão de Rincón, que deixou a Venezuela com um homem a menos. O atacante ampliou o placar aos 19 minutos, antes de Arango descontar aos 33. Porém, com dois gols em apenas três minutos, aos 45 e 48, Guerrero decretou o 4 a 1.


Ficha técnica
Peru 4 x 1 Venezuela

Local: Estádio Ciudad de la Plata, em La Plata (ARG).
Árbitro:
 Wilmar Roldán (Colômbia).
Auxiliares: Humberto Clavijo (COL) e Luis Alvarado (EQU)
Cartões amarelos: Balbín e Cruzado (Peru); Rey, Cíchero e Maldonado (Venezuela).
Cartão vermelho: Rincón (Venezuela).
Gols: Chiroque, aos 42 minutos do primeiro tempo; Guerrero, aos 19, 45 e 48, e Arango, aos 33 do segundo.

Peru
Fernández; Revoredo, Ramos; Rodríguez e Corzo; Yotun, Cruzado (Advíncula), Balbín e Lobatón (Guevara); Chiroque e Guerrero. Técnico: Sergio Markarián.

Venezuela
Vega; Rosales, Vizcarrondo, Rey e Cíchero; González (Arango), Rincón, Seijas (Lucena) e Orozco; Maldonado e Fedor (Rondón). Técnico: César Farias.



O que esperar do Paraguai na final?

Por Ícaro (@IcaroAlysson)


Justo Villar é o símbolo de um Paraguai cascudo

Poucos imaginavam que o Paraguai chegaria à final da Copa América da forma que chegou. Não ganhou nenhum jogo, empatou todos e passou das quartas-de-final contra o Brasil e semifinal contra a Venezuela nas penalidades. Uma seleção que acima de tudo soube se defender com qualidade e quando a bola passasse pelo paredão defensivo havia outro paredão: o goleiro Villar.

Incialmente o time de Larissa Riquelme deve atacar e marcar na frente, mas não vejo motivo para mudança de estratégia: quando o Uruguai conseguir se achar no jogo vai esbarrar na boa marcação da equipe guarani que tentará partir nos contra-ataques rápidos com Estigarribia, Lucas Barrios e Haedo Valdez. Após o equilíbrio na partida, tudo deve acontecer.

O que eles falaram?

"Só o que importa é sermos campeões. Vencer a Copa América é muito importante. Todos os empates aconteceram do mesmo jeito, e se conseguirmos o resultado no domingo vou comemorar como fiz diante da Venezuela"

Gerardo Martino, técnico do Paraguai.

" O Paraguai não é uma equipe temida por seu futebol, mas sim por seu coração, pela garra."

Haedo Valdez, atacante do Paraguai

O time:

Villar; Verón, Paulo da Silva, Alcaraz e Torres (Piris); Cáceres, Riveros, Ortigoza e Estigarribia; Barrios e Valdez.
Técnico: Gerardo Martino


Gostou? Compartilhe!

Twitter Delicious Facebook Digg Stumbleupon Favorites More