Por Jeremias Wernek, do site UOL

A Internazionale pôs fim à maior zebra da história do Mundial de Clubes. Aplicou 3 a 0 no Mazembe, da República Democrática do Congo, com gols de Pandev, Eto’o e Biabiany e garantiu a lógica. Os italianos não tiveram nem de longe a dificuldade do xará brasileiro, que caiu na semifinal. Julio César quase não foi exigido pelos africanos. O resultado garante para a equipe de Milão seu terceiro título mundial, após 45 anos de jejum.
Com a diferença técnica comprovada em campo desde os primeiros minutos, a Inter de Milão não se afobou. Rafa Benítez, sem Sneijder, escalou Thiago Motta e reforçou o meio-campo. Teve o controle total da partida e com a taça ameniza em muito as críticas ao seu trabalho.
A vitória da Inter iguala europeus e sul-americanos em número de títulos mundiais: 25 para cada lado. O último representante da Conmebol a faturar a competição foi o Internacional, em 2006. Depois disso, Milan, Manchester United e Barcelona ergueram a taça homologada pela Fifa.
Invasão e gols
Aos dois minutos de jogo, uma prova dos problemas de organização em Abu Dhabi. Um torcedor com uma flâmula do Milan burlou a segurança e entrou no campo. Aplaudido pela torcida gaúcha, que torcida para o Mazembe, ele foi rapidamente retirado para o seguimento da final.
A Inter de Milão fez o que um postulante ao título faz: gol. Os italianos não esperaram muito para abrir o marcador e abalar o Mazembe. Na primeira oportunidade, placar aberto. Aos 13 minutos, Eto’o dominou na ponta esquerda e lançou Pandev no meio da zaga africana. O camisa 27, então, bateu rasteiro, longe do alcance de Kidiaba. Logo no prosseguimento, mais um duro golpe no azarão do torneio.
Em boa jogada pela direita, Zanetti cruzou para o interior da área. Ali surgiu Eto’o para concluir com jeito no mesmo canto que Pandev havia marcado. O Mazembe sentiu o marcador, se tornou vulnerável ao extremo e permitiu que a Internazionale mandasse ainda mais na partida.
O primeiro tempo poderia terminar com vantagem maior. Diego Milito, por duas vezes, saiu na cara de Kidiaba, mas bateu muito mal, para defesa fácil do excêntrico camisa um africano. No último minuto, Kaluyituka ganhou, finalmente, de um marcador e chutou. Córdoba deu um salto e interceptou a bola.
Na etapa final, a equipe do técnico Lamine N’Diaye chegou a ensaiar uma pressão. Mas dava sinais de ter sentido a presença em uma final. Se equivocava em lançamentos e trocas de passes simples. A resposta dos europeus era com técnica. Maicon, em jogada individual, quase marcou um belo gol pelo lado direito.
Kaluiytuka, um dos carrascos do Internacional na semi, perdeu chance viva de descontar no placar aos 29 minutos. O camisa 15 invadiu a área e preferiu tentar drible em Julio César. Três minutos mais tarde, Eto’o bateu forte e Kidiaba defendeu como pode no centro do gol.
Ainda tentando voltar para a partida, o Mazembe manteve uma certa posse de bolla. A Inter investia na resposta rápida, mas o cenário não se alterou. Aos 40 minutos, Biabiany completou o resultado selou a vitória. A conquista nos Emirados Árabes se junta as taças do Campeonato Intercontinental de 1964 e 1965. Ambos vencidos diante do Independiente.

A Internazionale pôs fim à maior zebra da história do Mundial de Clubes. Aplicou 3 a 0 no Mazembe, da República Democrática do Congo, com gols de Pandev, Eto’o e Biabiany e garantiu a lógica. Os italianos não tiveram nem de longe a dificuldade do xará brasileiro, que caiu na semifinal. Julio César quase não foi exigido pelos africanos. O resultado garante para a equipe de Milão seu terceiro título mundial, após 45 anos de jejum.
Com a diferença técnica comprovada em campo desde os primeiros minutos, a Inter de Milão não se afobou. Rafa Benítez, sem Sneijder, escalou Thiago Motta e reforçou o meio-campo. Teve o controle total da partida e com a taça ameniza em muito as críticas ao seu trabalho.
A vitória da Inter iguala europeus e sul-americanos em número de títulos mundiais: 25 para cada lado. O último representante da Conmebol a faturar a competição foi o Internacional, em 2006. Depois disso, Milan, Manchester United e Barcelona ergueram a taça homologada pela Fifa.
Invasão e gols
Aos dois minutos de jogo, uma prova dos problemas de organização em Abu Dhabi. Um torcedor com uma flâmula do Milan burlou a segurança e entrou no campo. Aplaudido pela torcida gaúcha, que torcida para o Mazembe, ele foi rapidamente retirado para o seguimento da final.
A Inter de Milão fez o que um postulante ao título faz: gol. Os italianos não esperaram muito para abrir o marcador e abalar o Mazembe. Na primeira oportunidade, placar aberto. Aos 13 minutos, Eto’o dominou na ponta esquerda e lançou Pandev no meio da zaga africana. O camisa 27, então, bateu rasteiro, longe do alcance de Kidiaba. Logo no prosseguimento, mais um duro golpe no azarão do torneio.
Em boa jogada pela direita, Zanetti cruzou para o interior da área. Ali surgiu Eto’o para concluir com jeito no mesmo canto que Pandev havia marcado. O Mazembe sentiu o marcador, se tornou vulnerável ao extremo e permitiu que a Internazionale mandasse ainda mais na partida.
O primeiro tempo poderia terminar com vantagem maior. Diego Milito, por duas vezes, saiu na cara de Kidiaba, mas bateu muito mal, para defesa fácil do excêntrico camisa um africano. No último minuto, Kaluyituka ganhou, finalmente, de um marcador e chutou. Córdoba deu um salto e interceptou a bola.
Na etapa final, a equipe do técnico Lamine N’Diaye chegou a ensaiar uma pressão. Mas dava sinais de ter sentido a presença em uma final. Se equivocava em lançamentos e trocas de passes simples. A resposta dos europeus era com técnica. Maicon, em jogada individual, quase marcou um belo gol pelo lado direito.
Kaluiytuka, um dos carrascos do Internacional na semi, perdeu chance viva de descontar no placar aos 29 minutos. O camisa 15 invadiu a área e preferiu tentar drible em Julio César. Três minutos mais tarde, Eto’o bateu forte e Kidiaba defendeu como pode no centro do gol.
Ainda tentando voltar para a partida, o Mazembe manteve uma certa posse de bolla. A Inter investia na resposta rápida, mas o cenário não se alterou. Aos 40 minutos, Biabiany completou o resultado selou a vitória. A conquista nos Emirados Árabes se junta as taças do Campeonato Intercontinental de 1964 e 1965. Ambos vencidos diante do Independiente.