Por Gabriel Pontes (@gabrielpontes14)
Presidente do Santa Cruz, Antônio Luiz Neto (de frente), preocupado com os prejuízos causados |
O imbróglio que vem ocorrendo para o início das Séries C e D ganhou mais um capítulo neste sábado. Após ameaça de paralisação das Séries A e B (alegada pela união de um único Campeonato Brasileiro em 4 divisões, sendo cada uma dependente da outra para acontecer), o Superior Tribunal de Justiça (STJ) negou o pedido da CBF de suspender a liminar da justiça gaúcha que obriga a inclusão do Brasil de Pelotas na disputa da Terceirona, colocando o Santo André na disputa da Quarta Divisão Nacional.
A ação da CBF de cassar a liminar de inclusão ao Brasil, tinha como único objetivo agilizar o início das competições. O atraso vêm gerando prejuízos financeiros a todos os clubes. Equipes como Caxias, Cuiabá, Luverdense, Mixto, Santa Cruz, Salgueiro, Campinense, CSA, entre outros, vêm organizando amistosos ou copas amadoras, para pelo menos não perderem o ritmo antes do começo misterioso de seus respectivos campeonatos.
No início da semana, representantes das equipes da Série C se reuniram em busca de soluções para o problema que se encontra no futebol brasileiro. Acabaram encontrando mais um. Sem conclusões favoráveis, muitos falaram até em paralisar as Séries A e B, alegando que o Campeonato Brasileiro é um só, dividido em quatro divisões que apresentam uma relação de dependência uma com a outra.
TRÊS AÇÕES (trecho do Super Esportes):O advogado Carlos Frederico Braga Curi, credenciado pelos clubes que integram os Grupos A7 e A8, já definiu as ações que serão protocoladas na próxima segunda na CBF e no STJD, reivindicando o início imediato da Série D do Campeonato Brasileiro. De acordo com a estratégia definida pelo representante dos clubes, serão apresentadas três ações. Uma moção de repúdio à situação; um pedido ao STJD que reconsidere decisão de suspender as competições e um pedido ao procurador do STJD, Paulo Schimit, para que use o rigor da lei para punir os clubes que entraram na Justiça Comum para tentar garantir eventuais direitos. Os clubes - como Brasil-RS, Araguaína-TO e Treze-PB - poderiam ser suspensos das atividades mantidas pela CBF.