Por Gabriel Pontes

Nesta terça-feira, aconteceu a estreia da segunda fase da Copa Libertadores, também chamada como fase de grupo. Quatro jogos inauguraram a fase. No México, o San Luis, pequena equipe do país, perdeu em casa para o tradicional Libertad, do meia Victor Cáceres. O placar foi de 2 a 1. Após um bom início de jogo, o time paraguaio abriu o placar com o argentino Pavlovich.
O gol levou os mandantes à reação. Aos 39 minutos do primeiro tempo, já melhor em campo, o San Luis empatou com Cavallo. Na volta ao segundo tempo, queda de rendimento mexicana e melhora paraguaia. E, logo aos 7min, Maciel foi derrubado dentro da área. Aquino cobrou pênalti e colocou novamente o Libertad em vantagem. Apesar de tentar reagir, o San Luis esbarrou na deficiência técnica e na qualidade defensiva do Libertad, que segurou a boa vitória até o final.
Pelo Grupo 4, o tradicional Vélez não trabalhou muito para conseguir derrotar, com certa facilidade, o Caracas. Jogando em casa, os argentinos venceram os venezuelanos pelo placar de 3 a 0 e já começam a competição na liderança. Mas a vitória demorou para aparecer. Com uma retranca, o Caracas se segurou até os 44 minutos da primeira etapa, depois de ter tomado até bola na trave. Nesse minuto de jogo, Moralez chutou forte e marcou um belo gol.
No segundo tempo, aos 15min, Ramírez fez outro belo gol. No final, aos 38min, Martinez cobrou pênalti e selou a primeira vitória do Vélez.
Algoz do Corinthians, o Tolima começou bem na competição. Em casa, venceu o Guarani, do Paraguai, por 1 a 0. O gol vitória só ocorreu aos 39min do segundo tempo e foi anotado por Santoya.
Provavelmente o maior favorito ao título da competição, o Santos estreou, digamos, mal. Mesmo jogando fora de casa, em um Pueblo Nuevo lotado, o Peixe era pleno favorito diante do Deportivo Táchira, tradicional clube da Venezuela. Mas, no final, ficou apenas no 0 a 0.
Neymar sentiu pressão da estreia e não jogou bem (Foto: Harold Escalona/EFE)
A equipe sentiu o peso da pressão, e ainda a falta de Paulo Henrique Ganso. Apesar de já contar com Neymar, Ganso seria fundamental no meio-campo santista. Mesmo assim, o Santos foi mais ameaçador, e só não saiu com a vantagem no primeiro tempo, pois o chute de Danilo na pequena área, aos 31 minutos, foi na trave esquerda de Sanhouse.
Na volta ao segundo tempo, chegava ao Santos o cansaço, que apagou ainda mais o futebol do time. Para os torcedores venezuelanos, o resultado era mais do que satisfatório, que gritavam "olé" a cada toque de bola do time. No final, o 0 a 0 saiu sem graça, em uma partida morna.