domingo, 17 de julho de 2011

Peru surpreende Colômbia na prorrogação

Por Mateus Vilar Schuler (@reportermateus)

Dezoito anos depois, a Copa América voltou a ver um jogo ir à prorrogação neste sábado. E quem se deu melhor foi o Peru, que venceu a Colômbia por 2 a 0 em Córdoba, com um gol em cada tempo extra, e se classificou às semifinais da competição. Desfalcado de seus dois principais jogadores, Ramírez e Farfán, o time peruano jogou tendo conhecimento dos seus limites. Fechou-se atrás, explorou contra-ataques, e saiu com a vitória que o levou de volta às semifinais da Copa América após 14 anos.


A Colômbia deixa a competição com apenas dois gols sofridos, ambos na prorrogação do jogo deste sábado. Falcao Garcia, um dos grandes nomes da Copa América antes mesmo de ela começar, perdeu um pênalti no segundo tempo de jogo e acabou como um dos grandes vilões da eliminação colombiana. Outro responsável foi o goleiro Luis Enrique Martínez, que falhou nos dois gols peruanos.


A última vez que um jogo de Copa América havia tido seu vencedor conhecido na prorrogação havia sido nas semifinais da edição de 1987, quando a Colômbia foi eliminada pelo Chile. Depois da Copa América de 1993, porém, a prorrogação foi excluída do regulamento, só retornando na edição deste ano. Desde 1995 um jogo eliminatório de Copa América não terminava empatado em 0 a 0. Naquela ocasião, Estados Unidos e México ficaram na igualdade sem gols em partida válida pelas quartas de final.



O primeiro tempo em Córdoba não foi diferente daquilo que apresentaram Colômbia e Peru na primeira fase da Copa América. Com excesso de passes errados, principalmente por parte dos colombianos, o jogo não empolgou. Tanto que as chances de gol criadas nos 45 primeiros minutos foram poucas.


Pela lado peruano, destaque para uma batida de Vargas, o mais lúcido do time, no canto esquerdo de Martínez, desde a entrada da área. O goleiro se esticou todo para mandar a escanteio. Já a Colômbia tinha somente duas opções de jogo: Dayro Moreno e Falcao Garcia. As duas melhores chances caíram nos pés do atacante do Porto, que mandou ambas para fora.


A segunda etapa começou mais movimentado. Tanto que, logo com 3 minutos, o Peru criou a melhor chance do jogo até então. Chiroque bateu cruzado da direita da área e Martinez defendeu.


Nenhuma oportunidade, porém, foi mais clara que a criada pela Colômbia aos 19 minutos. Alberto Rodriguez derrubou Dayro Moreno na área. Falcao Garcia, artilheiro da Liga Europa (17 gols em 14 jogos) foi para a cobrança. Pegou mal na bola, mandou à direita do gol, e desperdiçou a chance de colocar a Colômbia à frente e de fazer seu terceiro gol no torneio.


Apesar do pênalti perdido, os colombianos não se abalaram. Aos 22, Moreno soltou uma bomba pela direita da área e carimbou a trave esquerda de Fernandez. O Peru só respondeu aos 36, com um chute de fora da área de Balbín. A bola iria no ângulo direita, mas Martinez defendeu com a ponta dos dedos.


Era tão claro que o jogo iria para a prorrogação que nenhum dos dois treinadores arriscou fazer mais do que uma substituição no tempo regulamentar. A Colômbia, porém, teve a chance de mudar este panorama. Aos 46 do segundo tempo, Guarín fez jogada individual pela direita, bateu forte, e carimbou o travessão.


Logo no primeiro minuto da prorrogação, Vargas foi lançado na área colombiana, bateu cruzado, mas Martinez defendeu. Armero, ex-Palmeiras, também teve a chance de abrir o placar. Ao sair na cara do goleiro, porém, facilitou a defesa de Fernandez.


O primeiro gol do Peru saiu aos 11 minutos. Vargas bateu falta no meio da área, Martínez saiu mal, não segurou a bola, e deu o rebote no pé de Lobatón. O meia soltou a bomba para o gol vazio e abriu o placar.


Na segunda etapa extra, a Colômbia foi para o ataque e levou o segundo gol em outro erro do seu goleiro. Martínez saiu jogando errado e deu a bola para Guerrero, que invadiu a área e rolou para Vargas. O jogador da Fiorentina bateu forte para garantir a vitória.


FICHA TÉCNICA
Colômbia 0 x 2 PeruLocal - Estádio Mario Alberto Kempes, em Córdoba (Argentina).
Renda e público: Não disponíveis.
Árbitro: Francisco Chacón Gutiérrez (México).
Cartões amarelos: Moreno (Colômbia). Advíncula e Rodríguez (Peru)
Gols: Lobatón, aos 11 minutos do primeiro tempo da prorrogação, e Vargas, aos 6 minutos do segundo tempo da prorrogação (Peru).


Colômbia

Martinez; Zuñiga, Yepes, Perea e Armero; Dayro Moreno, Aguilar (Gutiérrez), Carlos Sánchez (Jackson Martinez) e Guarín; Adrian Ramos (Rodallega) e Falcao Garcia.
Técnico: Hernán Darío Ramos.



Peru
Fernandez; Revoredo, Christian Ramos, Alberto Rodriguez e Vilchez; Balbín, Advíncula (Lobatón), Cruzado (Ballón) e Vargas; Chiroque (Yotún) e Guerrero.
Técnico: Sergio Markarian.

Adiós Chile! Venezuela vence e é a zebra do torneio

Por Mateus Vilar Schuler (@reportermateus)

Tradicional saco de pancadas até o início desta Copa América, a Venezuela só havia vencido dois jogos em 14 participações, ambos sobre a Bolívia. Só na atual edição já são mais duas vitórias e uma inédita classificação à semifinal. Neste domingo, a vítima foi o Chile, derrotado por 2 a 1, em San Juan.

No único jogo das quartas de final da Copa América que não foi à prorrogação, a Venezuela abriu o placar num primeiro tempo que ela dominou. Depois do intervalo, por conta da entrada de Valdivia, viu o Chile crescer, mandar duas bolas no travessão e empatar. Um gol de Cíchero, porém, decretou a vitória e a classificação.

Nas semifinais de quatro zebras, a Venezuela vai pegar o Paraguai, em Mendoza. Este jogo acontece na quarta-feira. Um dia antes, o Peru joga contra o Uruguai em La Plata. As duas partidas estão programadas para às 21h45 pelo horário de Brasília.

Apesar da menor experiência, foi a Venezuela quem ditou o ritmo do jogo no primeiro tempo. Dentro da sua estratégia de se defender bem e tentar ser efetiva nas poucas vezes em que vai ao ataque, a equipe do técnico César Farías mais uma vez se saiu muito bem.

A primeira chance de gol surgiu aos 4 minutos, pelo lado chileno. Vidal cruzou na área e Sanchez cabeceou. Vega defendeu. A Venezuela respondeu aos 9, com Arango, que girou sobre a marcação e bateu à direita do gol. Em outra tentativa de Arango, aos 13, Bravo fez a defesa.

A Venezuela abriu o placar quando o relógio marcava 34 minutos. Arango cobrou falta da direita e o valente Vizcarrondo cabeceou para as redes. O empate poderia ter vindo aos 44, mas Vega fez boa defesa em desvio de Contreras.

Para a segunda etapa, o Chile voltou com Valdivia no lugar de Carmona. E o palmeirense mudou o jogo. Os chilenos, que até então viam a Venezuela jogar de igual para igual, assumiram completamente o domínio das ações. Só bolas no travessão foram duas: uma de Suazo, outra de Valdivia.

Na terceira, a bola entrou. Assim como no seu lance anterior, Suazo recebeu na direita da área, girou sobre a marcação e bateu forte. A bola explodiu no travessão, mas desta vez voltou para dentro do gol.

O Chile continuou em busca do gol, tentando a virada. Um minuto depois de empatar, Suazo recebeu na área e bateu cruzado, para a linha de fundo. Aos 31, Paredes arriscou de primeira e mandou na rede, pelo lado de fora. Na bola parada, a Venezuela surpreendeu e fez o segundo. Arango bateu falta, Bravo não segurou e Chíchero marcou.

Logo depois, aos 37, Medel, que já tinha um amarelo, levou o segundo ao botar a mão numa bola, parando um contra-ataque, e acabou expulso. Já nos acréscimos, Rincón também levou o vermelho direto e vai desfalcar a Venezuela nas semifinais.

Ficha técnica
Local: Estádio Bicentenário, em Santa FéÁrbitro: Vera Rodríguez-PAR
Cartões amarelos: Contreras, Isla, Medel e Vidal (Chile); Gonzalez (VEnezuela)
Cartões vermelhos: Medel (Chile); Rincón (Venezuela)
Gols: Vizcarrondo aos 34'/1T e Cichero aos 35'/2T (Venezuela); Suazo aos 25'/2T (Chile)

Chile
Claudio Bravo; Pablo Contreras, Ponce, Jara (Paredes) e Isla; Medel, Carmona (Valdivia), Jiménez (Muñoz) e Vidal; Sanchez e Suazo
Técnico: Claudio Borghi


Venezuela
Renny Vega; Rosales, Perozo, Vizcarrondo e Cichero; Rincón, Lucena, Gonzalez (Moreno) e Arango; Fedor (Rondon) e Maldonado (Seijas)
Técnico: César Farias

Série B: Ponte vence dérbi e fica do lado da Portuguesa na liderança

Por Futebol Interior

A Ponte Preta nem tomou conhecimento da rivalidade com o Guarani, venceu o dérbi, por 2 a 0, e se manteve colado à Portuguesa na liderança do Campeonato Brasileiro da Série B. Ambos têm 23 pontos, mas a Lusa leva vantagem no saldo de gols: 15 a 12. Ainda à tarde, pela 11.ª rodada, dois paulistas estiveram em campo. O Bragantino venceu o Sport, por 3 a 2, e o Barueri perdeu em casa para o Icasa, por 2 a 1.

No dérbi campineiro de 186, a Ponte confirmou o favoritismo e venceu com justiça ao Guarani, com gols de Renatinho e Ricardo Jesus. Pior mesmo para o Guarani que continua com nove pontos, agora na penúltima posição e ameaçadíssimo pelo rebaixamento. Fora de campo, houve confusão entre a torcida do Guarani e a Polícia Militar.

Formam o G4, grupo de acesso, Portuguesa (23), Ponte Preta (23), Paraná (20) e Americana (20). Por outro lado, não houve mudança na zona de rebaixamento: Duque de Caxias (3 pontos), Guarani (9), Bragantino (12) e Icasa (12).

Em Bragança Paulista, com várias novidades, o Bragantino venceu o Sport, por 3 a 2, chegando aos 12 pontos, mas ainda em 18.º lugar, na zona de rebaixamento. O Sport, que não perdia há quatro rodadas, ficou em sétimo lugar, com 17 pontos.

O curioso é que o time paulista saiu na frente com dois gols marcados por Luiz Carlos e Lincon. Mas o Sport buscou o empate com Tobi, de cabeça, e Bruno Mineiro. No segundo tem pó, Luis Felipe fez um belo gol e deu a vitória ao Braga.


Não foi uma tarde positiva do Barueri e o Icasa soube se aproveitar bem disso. O time paulista vinha de duas vitórias e agora continua em posição intermediária, com 13 pontos, em 12.º lugar. O Icasa chegou aos 12 pontos, mas ainda está na zona de queda, em 17.º lugar. Os gols dos cearenses foram marcados por Janilson e Diego Palhinha, enquanto Val Baiano diminui já nos acréscimos.

Na base da garra e determinação, o Salgueiro virou sobre o Criciúma, por 2 a 1, quebrando a série negativa de quatro rodadas. O Tigre saiu na frente com Rogelio, mas sofreu a virada ainda no primeiro tempo com Alemão, de cabeça, e Clébson. O Salgueiro, com 12 pontos, está em 15.º lugar. O Criciúma perdeu a chance de voltar ao G4, somando 17 pontos, em nono lugar.

A rodada começou terça-feira com dois jogos e teve mais três jogos na sexta-feira. Um jogo fechou a 11.ª rodada à noite, em Natal. O ABC passou fácil pelo lanterna Duque de Caxias, por 3 a 0, com gols de Leandrão, Bileu e Cascata, de pênalti. O time potiguar tem 20 pontos, em quinto lugar, porque tem uma vitória a menos - 6 a 5 - do que outros dois times com 20 pontos - Americana e Paraná.

Confira os resultados da 11.ª rodada:

Terça-feira
Náutico 3 x 2 Americana
São Caetano 2 x 0 ASA
Sexta-feira
Boa Esporte 1 x 2 Portuguesa
Paraná 2 x 1 Vila Nova
Goiás 4 x 1 Vitória

Sábado
Ponte Preta 2 x 0 Guarani
Bragantino 3 x 2 Sport
Salgueiro 2 x 1 Criciúma
Barueri 1 x 2 Icasa
ABC 3 x 0 Duque de Caxias

Uruguai vence Argentina nos pênaltis em noite de Muslera

Por Rodrigo Bueno, do Jornal da Manhã


Honrando as tradições de Argentina x Uruguai, o clássico mais antigo e mais comum na Copa América, os vizinhos do rio da Prata fizeram sábado um duelo viril e tenso, que terminou pior para os anfitriões argentinos.

Em uma noite em Santa Fé na qual Messi mostrou seu talento, foi caçado, cansou e perdeu gol no fim, o Uruguai venceu a Argentina nos pênaltis por 5 a 4 após empate por 1 a 1 e vai encarar o Peru.

Só no primeiro tempo, foram cinco cartões amarelos, quatro para o Uruguai, dois deles para o volante Diego Pérez, que abriu o placar logo aos 5min e foi expulso faltando sete minutos para o final da primeira etapa. Foram 11 cartões na partida toda.

O gol uruguaio logo no começo foi dos mais previsíveis. Bola parada, jogo aéreo, jogada ensaiada, contra um time baixinho. Forlán bateu a falta, Cáceres escorou, e Pérez empurrou para o gol depois do rebote de Romero.

O empate argentino não tardou. Messi, jogando de forma muito parecida com a de outras temporadas no Barcelona, achou Higuaín na área com um belo passe.

Foi a terceira assistência do melhor do mundo no torneio -líder no fundamento. Messi tornou-se quase que a única saída argentina para furar a defesa uruguaia.

Os dois times tiveram gols anulados ainda na primeira etapa, que teve cabeçada do uruguaio Lugano na trave.

Se já apostava nos contra-ataques e na bola parada, o Uruguai voltou ainda mais encolhido para o segundo tempo, sem deixar de ser perigoso. A Argentina, dependente de Messi, pouco atacava pelas laterais e não aproveitava seu homem a mais.

Sem Cavani, contundido, e Coates, suspenso, o técnico Oscar Tabárez ainda perdeu o zagueiro Victorino, que saiu lesionado ainda na etapa inicial -entrou Scotti.

O treinador Sergio Batista colocou na metade do segundo tempo Pastore, mais veloz e incisivo pela ponta, no lugar de Di María. O clássico ficou mais aberto e com chances para os dois lados.

Higuaín recebeu na área e girou rápido, chutando com força. Muslera fez grande defesa. Depois, em trama rápida, Forlán ficou na cara do gol, mas perdeu. São 11 jogos sem marcar pela Celeste.

A torcida argentina pediu o "jogador do povo'', e Tevez entrou no lugar de Agüero.
Aos 41min, Mascherano recebeu o segundo cartão amarelo e acabou expulso -jogou a faixa de capitão no chão, e essa foi entregue pelo veterano Zanetti a Messi.
Com a faixa e a liderança, Messi pouco correu. Cansou.

Na prorrogação, dez de cada lado, as chances foram poucas. O empate persistiu.
O clássico foi para os pênaltis. E Tevez, o "mais querido'', perdeu. Muslera, que defendeu o chute, foi o herói.

ARGENTINA
Romero; Zabaleta, Burdisso, Gabriel Milito e Zanetti; Gago (Biglia), Mascherano e Messi; Agüero (Tevez), Di María (Pastore) e Higuaín. Técnico: Sergio Batista

URUGUAI
Muslera; Maxi Pereira, Lugano, Victorino (Scotti) e Cáceres; Diego Pérez, Álvaro Gonzáles, Arévalo Rios (Eguren) e Álvaro Pereira (Gargano); Forlán e Luis Suárez. Técnico: Oscar Tabárez

Estádio: Brigadeiro Estanislao López, em Santa Fé
Árbitro: Carlos Amarilla (Paraguai)
Gols: Diego Pérez, aos 5min, e Higuaín, aos 17min do 1º tempo
Cartões amarelos: Zabaleta, Mascherano, Gabriel Milito, Burdisso, Gago, Tevez (A), Diego Pérez, Cáceres e Álvaro Gonzáles (U)
Cartões vermelhos: Mascherano (A) e Diego Pérez (U)

Venezuela espera surpreender Chile

Por Mateus Vilar Schuler (@reportermateus)

O Chile enfrenta a Venezuela neste domingo, às 19h15 (de Brasília), no Estádio Bicentenário, em San Juan, na Argentina, em confronto que fecha as quartas de final da Copa América.
Os chilenos fizeram uma bela primeira fase, acabando o Grupo C na primeira posição, à frente do Uruguai. Na última rodada venceram o Peru por 1 a 0 com um gol no último minuto e estão embalados para esta partida. Porém, terão pela frente a grande zebra do torneio.
Os venezuelanos ficaram na segunda posição do Grupo B, atrás apenas da seleção brasileira, com quem empataram sem gols. Na última partida conseguiram um empate histórico contra o Paraguai por 3 a 3, após estarem perdendo por 3 a 1 até os minutos finais.
A Venezuela tem um reforço importante para este confronto. O atacante Giancarlo Maldonado, que foi preservado contra o Paraguai por estar com um cartão amarelo, reaparece na vaga de Daniel Arismendi.
Caso o confronto termine empatado, acontecerá uma prorrogação. Persistindo a igualdade, o semifinalista será conhecido nas cobranças de pênaltis. O vencedor já encara ou Brasil ou Paraguai na próxima fase.
FICHA TÉCNICA 
CHILE X VENEZUELA
Local: Estádio Bicentenário, em San Juan (Argentina) 
Data: 17 de julho de 2011 (Domingo) 
Horário: 19h15 (de Brasília) 
Árbitro: Carlos Vera (Equador) 
Assistentes: Luis Alvarado (Equador) e Luis Abadie (Peru)
CHILE: Bravo, Pablo Contreras, Ponce e Gonzalo Jara; Mauricio Isla, Gary Medel, Carlos Carmona, Arturo Vidal e Luis Jiménez; Alexis Sánchez e Humberto Suazo 
Técnico: Claudio Borghi
VENEZUELA: Renny Vega, Roberto Rosales, Perozo, Vizcarrondo e Gabriel Cichero; Giácomo Di Giorgi, Alexander González, Tomás Rincón e Yohandry Orozco; Giancarlo Maldonado e Rondón 
Técnico: César Farías


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