Por Mateus Vilar Schuler (@reportermateus)
O jogo foi bastante equilibrado. Dos dois lados treinadores que apostaram na filosofia sul-americana de comandar seus times. Nelsinho Batista montou o Kashiwa Reysol com o melhor à disposição, enquanto que Jorge Fossati, ex-treinador do Internacional, entrou disposto a arrastar a partida para a cobrança de penalidades e contou com a sorte para levar a terceira colocação.
Já Nelsinho Batista, experiente e conhecedor do bom futebol, teve que se contentar com a quarta colocação, mas que foi extremamente exaltada pelos japoneses. No início do mês, o treinador brasileiro levou o Kashiwa Reysol ao título inédito do Campeonato Japonês. Mesmo com um time melhor, Nelsinho entendeu que o desgaste físico contou bastante nesta decisão.
O Kashiwa Reysol foi o time que mais entrou em campo neste Mundial de Clubes: quatro vezes. No primeiro jogo, o time japonês eliminou o Auckland City, da Nova Zelândia. Já nas quartas-de-final, o Kashiwa teve sua partida mais desgastante, pois eliminou o Monterrey, do México, somente nos pênaltis, após empate no tempo normal. Diante do Santos, o time de Nelsinho deu trabalho.
O Kashiwa Reysol foi superior na partida e teve três excelentes oportunidades para abrir o placar no primeiro tempo, mas parou no goleiro Mohamed Saqr. Além disso, acertou a trave em uma finalização de Junya Tanaka. Já o Al-Sadd apostou nos contra-ataques na etapa inicial, principalmente com Kader Keita, que deu trabalho ao goleiro Takanori Sugeno.
A etapa final foi menos movimentada, mas teve o controle total do Kashiwa Reysol, que não pôde contar com o meia brasileiro Leandro Domingues, suspenso. O time japonês, porém, não conseguiu furar a retranca do Al-Sadd e, assim, a definição do terceiro lugar do Mundial de Clubes saiu apenas na disputa de pênaltis.
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