Por Gabriel Pontes (@gabrielpontes14)
Mosaicos como esse podem ser ocultados pelo silêncio nas arquibancadas (Foto: Leandro Moraes/UOL) |
Não foi desta vez que o departamento jurídico conseguiu reverter a situação do Corinthians na Libertadores. Após o incidente que resultou na morte do boliviano Kevin Douglas Beltrán Espada, de 14 anos, no jogo contra o San José, na última quarta-feira, em Oruro, na Bolívia, ao ser atingido por um sinalizador jogado por torcedores corinthianos, a entidade sul-americana puniu o clube paulista, obrigando-o atuar, pelo resto da competição, sem torcida.
Quem confirmou a negação do pedido de abertura dos portões foi o diretor jurídico do clube, Alberto Bussab. A próxima partida do Corinthians será diante do Millionarios, da Colômbia, já no Pacaembu vazio. O trabalho, agora, volta-se para ver, nas outras partidas, os estádios com a torcida corintiana.
Nesta segunda-feira, prestou depoimento o jovem de 17 anos que teria jogado o artefato na torcida boliviana. Protegido pelo Estatuto da Criança e do Adolescente, ele foi à Vara de Infância e da Juventude de Guarulhos. A situação, porém, não muda para os 12 torcedores presos em Oruro, na Bolívia, visto que tal assunto deve ser tratado com a jurisdição do país.
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