Por Equipe
Nós, do Blog Quem Não Faz Leva, fizemos uma entrevista exclusiva com o craque do Sevilla Luís Fabiano. Nela, perguntamos sobre momentos de sua carreira, nível técnico e das competições do Brasil e da América, sobre a Jabulani, sobre o futuro e pedimos a dica para os jovens.
ENTREVISTA:
1. (Quem Não Faz Leva) Qual o seu sentimento em relação ao clube que o revelou, a Ponte Preta?
(Luís Fabiano) Tenho um carinho muito grande pela Ponte. Além de ser o clube que me revelou, fez parte da minha infância, porque eu torcia pra Ponte influenciado pelo meu avô, que era torcedor fanático. Na época em que joguei no São Paulo eu sempre falava que fazer gol na Ponte Preta para mim era como “bater na mãe”.
2. (QNFL) Como é participar de uma Champions League?
(L.F) Sem dúvida a Champions League é um dos campeonatos mais bem organizados e talvez o mais disputado do mundo. Os jogos normalmente acontecem em grandes estádios, a torcida comparece, os times são os melhores, enfim é fantástico.
3. (QNFL) O nível técnico sulamericano está muito abaixo do europeu?
(L.F) É muito difícil fazer essa comparação. Acho que na América do Sul estamos muito abaixo em termos de organização, estrutura, investimento. Dentro de campo, acho que não deixamos a desejar, o único problema é que grandes jogadores sul-americanos não conseguem jogar muito tempo em seus países.
4. (QNFL) Quais os jogadores e técnicos com os quais você gostou mais de trabalhar?
(L.F) Poxa, não gosto de citar nomes, porque já trabalhei com muita gente boa na minha carreira. No caso dos técnicos eu sempre procuro valorizar todos eles, até aqueles que me dispensaram em algum momento, pois de alguma forma me ajudaram a chegar onde cheguei hoje.
5. (QNFL) Você criticou a Jabulani. Ainda achas a Jabulani uma bola ruim depois do seu golaço?
(L.F) A bola realmente é diferente das que nós estávamos acostumados e não tivemos muito tempo para a adaptação. Mas durante a competição acho fomos pegando o jeito e tudo ficou normal.
6. (QNFL) Qual foi, na sua opinião, a melhor fase da sua carreira?
(L.F) Eu vou citar dois momentos. Tive uma ótima fase no São Paulo entre 2003 e 2004, quando nos classificamos para a Libertadores depois de 10 anos e na própria disputa da Libertadores. Entre 2008 e 2009 eu também vivi uma grande fase tanto no Sevilla quanto na seleção. Fiz muitos gols.
7. (QNFL) Como você se sente em ser artilheiro da Libertadores?
(L.F) Muito feliz, pois é uma competição difícil de se jogar. Só não fiquei mais feliz, pois não conquistamos o nosso objetivo principal que era o título.
8. (QNFL) Quais suas ambições para o futuro?
(L.F) O meu primeiro objetivo é voltar à Seleção Brasileira. Quando eu atingir esse objetivo, tenho o plano de estar em condições de disputar a Copa do Mundo no Brasil, em 2014.
9. (QNFL) Você pretende encerrar sua carreira no Brasil?
(L.F) Sim. Tenho o plano de voltar para o Brasil quando terminar meu contrato com o Sevilla, em 2013. Mas ainda é cedo para falar sobre isso, vamos deixar as coisas acontecerem.
10. (QNFL) Qual sua dica para os jovens que desejam seguir sua carreira.
(L.F) Minha dica é não desistir do objetivo no primeiro obstáculo que surgir, pois eles vão surgir mesmo, e treinar muito. Eu passei por muitas dificuldades antes de virar profissional, quase desisti, mas persisti e consegui o que sonhava: jogar em grandes clubes e na Seleção.
Agradecimentos:
Comcept (Assessoria de Luís Fabiano)
Equipe Quem Não Faz Leva
2 comentários:
Excelente jogador, queria vê-lo vestindo a camisa do Náutico rsrsrsrs
Interessante. Sempre achei o nível técnico sulamericano MUITO superior ao Europeu. Os jogadores daqui são muito mais talentosos que os europeus. O problema que esses mesmos jogadores talentosos vão cedo à Europa e, lá, se adapatam a ganhar mais e mais massa muscular, o que pode comprometer seu lado técnico em campo. Tudo para poder conseguir competir, em campo, com os desajeitados jogadores europeus, que usam da força para vencerem suas partidas... fica a opinião. Valeu galera!
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